Já reparei que quando (principalmente as mulheres) estão "deprê" não fazem grande coisa para sair da fossa e ainda por cima põe-se a ouvir aquelas musiquinhas nojentas que ultrapassam a escala do romantismo. E ainda, vêem aqueles filmes que até fazem chorar as pedras da calçada...e até mesmo deixam de cuidar de si próprias e isolam-se em casa.
Ora eu cá, em primeiro lugar, posso estar triste mas não saio do salto e não descuido da minha imagem, porque penso sempre que tenho de me sentir bem e bonita, porque se eu não gostar de mim em primeiro lugar (ou pelo menos disfarçar o que gosto menos) quem é que vai olhar e gostar???
Eu cá gosto de ver boas comédias e acção pois é a rir que tudo passa...gosto de ouvir o meu rock pois é com ele que sou feliz e tráz-me sempre boas recordações e em último caso apanha-se uma cadela soft. Já não sou apologista de apanhar carroças de caixão à cova, pois no dia seguinte o problema continua lá e a ressaca é horrivel! Mas gosto de beber uns copos com peso e medida (como sempre) para ficar alegre e muitas vezes "se estivermos abertas para" conseguimos sempre desanuviar e tentar arranjar soluções, e se for com amigos tanto melhor, pois não coisa que pague o carinho de uma boa amizade.
Não sei se estou certa mas esta é a minha maneira de ver as coisas. Ora digam-me lá como é que vocês agem?
Olha eu sou um pouco a mistura dos dois comportamentos. Se andar em baixo o primeiro dia faço tudo a que tenho direito, choro, vejo filmes de caca, música de cortar pulsos, como chocolate. Enfim, os clichés todos. Segundo dia, e porque tenho a capacidade de me aborrecer a mim própria vou à luta, linda e loira (neste caso ruiva) e mai nada! Kiss.
ResponderEliminarOra bem, eu sou tal e qual como tu. Tirando os saltos porque gosto mais de usar sapatos rasos. Para chorar já basta a vida, quanto mais ver filmes deprimentes, ouvir músicas deprimentes, e cair numa depressão imensa e não fazer nada por mim.
ResponderEliminarExactamente assim como tu. Quando estou mal, seja porque motivo for, quero é sair de casa, ver gente, rodear-me de pessoas bem dispostas, rir, dançar e divertir-me. No fundo, não deixo de fazer o mesmo que faço quando estou bem, ou até faço com mais vontade para subir o astral. Deixar de cuidar de mim, seja física ou psicologicamente, nunca!
ResponderEliminarEu quando estou na fossa obrigo-me a fazer o que gosto, por mais pequena que seja a vontade.Trabalho a minha confiança e auto-estima o mais que posso.
ResponderEliminarChoro o que tenho a chorar, questiono os porquês, tiro as minhas conclusões e sigo em frente.
Tenho os meus momentos de lamber as feridas, mas depois, dessa fase passar, levanto a cabeça e sigo em frente. Porque sou apologista que, se não gostarmos e cuidarmos de nós, não são os outros concerteza que o vão fazer. Até porque, primeiramente temos que gostar e cuidar de nós para que depois, possamos olhar para o próximo. Básico e matemático. :)
ResponderEliminarTento cuidar mais de mim quando estou mais depré, mas tem dias em que vou de qualquer maneira.
ResponderEliminarNem mais... é também a minha filosofia de vida. Nunca deixar de cuidar de mim, nunca deixar de fazer pequenas coisas que gosto e fazer os possíveis por sair mais, e com pessoas diferentes.
ResponderEliminarFazes tu muito bem, e estás absolutamente certa:)
Eu quando estou 'deprê', e para o bem da saúde física dos demais, fico no meu canto, porque geralmente o meu mau-feitio agrava-se... :-) Mas apesar de 'depré', 'jamé' descuido o meu aspecto! E como no meu estado normal não sou dada a lamechiches, quando estou 'deprê' reforço a dose de rock pesado! Ah, mas já não bebo... a idade não perdoa! Uns dias depois, a tempestade passa, e a GATA sai da toca! :-)
ResponderEliminarComer bem, dormir bem e manter o contacto com quem me faz bem!
ResponderEliminarEsta é a minha receita para os dias "deprê".