sexta-feira, 31 de julho de 2015

Finalmente....



Finalmente a partir de manhã entro de baixa médica para o meu merecido descanso.
Finalmente já posso tratar da roupa do baby e fazer as malas para a maternidade pois é o que basicamente me falta fazer e já tenho quase 36 semanas (OMG socorrroooo)!
Finalmente não vou ter de me levantar cedo para vir trabalhar, nem aturar o meu chefe (que já não o posso ver à frente).
Vou levantar-me cedo sim mas para poder fazer as minhas caminhadas matinais à beira mar, dar um mergulho, dormir a sesta à tarde e fazer o que me apetecer!
Mas para já, vou deixar tudo organizado no trabalho e vou rumar a um fim-de-semana daqueles e daqueles, desta vez em Aveiro! Ai já salivo com ovos moles!





quinta-feira, 30 de julho de 2015

Eu querer queria, mas não deu!


Depois deste post, eu fiquei a aguardar que me chegasse às mãos o bem dito carrinho e ovo.
Esperei e quase desesperei...até que finalmente e com quase 35 semanas, pus a vista no dito cujo.
Tal como aconteceu com o berço ía-me dando um baque: tinha uma roda toda empanada, eu diria mesmo partida, os tecidos todos negros e o metal cheio de riscos e arranhões. Ou seja o carro em si já tinha bastantes km de uso e muito sinceramente, finquei o meu pé e disse: é o meu primeiro filho, eu quero um carrinho em condições, giro, prático e seguro.

O mais-que-tudo concordava com o mau estar do carrinho, mas dizia que tudo tinha arranjo e que não valia a pena o gastar dinheiro num carro novo.
Pois...eu não era dessa opinião e fiquei revoltada com a situação: ora estou desde Março à espera, para agora ter de ir gastar dinheiro à pressa, sem ter esse fundo de maneio, pois não era um custo calculado???? Fosga-se até me apago.

Lá fui eu à Chicco e foi amor à primeira vista: já que é para investir, vou aproveitar a promoção que eles lá têm (carrinho com alcofa, + ovo, + color pack, + aplicador do carrinho + aplicador para o meu SuperSónicoMobile! E aqui também houve discórdia, pois o mais-que-tudo foi à Zippy e viu lá um muito funcional (feio que nem cornos) e levezinho e blá blá blá pardais ao ninho.
Finquei o meu pé mais uma vez, fiz o choradinho ao da Chicco pois tinha ficado com ele na cabeça. Nisto a minha sogra decidiu comprar a meias porque eu não deixei que ela oferecesse tudo, apesar da promoção ainda é caro à brava.
O certo é que vim com o meu carrinho novo e 0km para casa, verde alface, giro que se farta para o meu menino ser o primeiro a estrear!




O ovo com o nenuco da minha sobrinha lá dentro: sim Kilhá, tens de treinar! (diz ela, tão fofinha!!!)






quarta-feira, 29 de julho de 2015

Visita à maternidade



Ontem fui à visita da maternidade (já marquei há 2 meses e realmente este dia chegou num instante...). Escolhi o meu Hospital da zona que tenho a sorte de ser fantástico e foi considerado a melhor maternidade de 2014!
Já chegámos lá atrasados, tivemos de nos fazer de parvinhos perante o segurança para entrarmos pelas urgências (aqui não se paga parque), ele ainda veio a correr atrás de nós e quase que nos atrasávamos mais ainda. Correu bem e lá fomos nós em passo apressado, quando estávamos a passar pelo elevador, lá estava já o grupo de gravidas lá dentro acompanhado pela enfermeira e ufffa lá conseguimos entrar e seguir viagem!
Correu tudo bem, a enfermeira é muito simpática, primeiro recapitulou vários itens das aulas de preparação para o parto, tirou duvidas e deu dicas. Depois lá fomos conhecer o quarto de internamento, onde a segurança é rígida (para ninguém fugir com os bebes que por aqui já têm pulseira electrónica e esta faz disparar alarmes, portas encerradas e os seguranças - fixeee!!). Os quartos são individuais, com vista mar ou serra (fantástico), com wc privativo, tv, berço e uma poltrona.
Depois descemos ao bloco de partos, também são "quartos" individuais equipados com tudo, máquinas, wc com duche, banquinho para o pai ou acompanhante, bola de pilates (se pedirmos), rádio, um relógio digital enorme e a marquesa onde se pode parir sentada (é o que eu quero). Aqui já achei a sala um pouco mais fria, e impessoal (o que é perfeitamente normal - verdade seja dita não acho os hospitais bonitos).

Visita concluída!
Próxima paragem: esplanada....




segunda-feira, 27 de julho de 2015

do amor...


Só um Mundo de Amor pode Durar a Vida Inteira

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.




sexta-feira, 24 de julho de 2015

A saga dos berços


Andava eu a sonhar com um berço destes, pequeno, com rodinhas para poder transportar do quarto para sala e vice-versa, assim mesmo como este da altura da cintura, prático, bonito e sereno:




A minha cunhada, sogra e tia elogiaram um berço que já lhes tinha sido emprestado, de uma amiga da familia, e que é lindo e blá blá blá, então tudo bem (pensei eu), vinde de lá isso (no poupar e que está o ganho). Então o mais-que-tudo, coitado, apareceu-me em casa com isto:




Dizem que a cavalo dado não se lha o dente, mas também não exageremos. Eu ía-me dando um baque: isto é enorme (quase quadrado), feio, tem o colchão roto, não tem rodas, dá-me pelos joelhos (ou seja eu teria de me baixar imenso para deitar e levantar a cria), resumindo só me apetecia chorar... 
Muito calmamente para evitar discussões, pedi ao mais-que-tudo que fosse devolver pelo motivo que não cabia no meu quarto (não ía dizer que não gostava - apesar de que à família tive de dar 1500 explicações e o "não gosto" enfim prevaleceu...ai que nervos por causa de um berço - é porque depois toda a gente opina e impõe a sua palavra e eu até me apago porque os gostos não são iguais e em termos de ser prático: aquilo não era). 
Passados uns dias lá foi ele, e por sorte, essa amiga da família (que eu nem conheço) também tinha uma alcofa:  



É da Chicco, gigante (dá até aos 2/3 meses por aí), tem aplicadores para montar num tripé e ficar tipo carrinho, com rodas, é rija e não como aquelas alcofas de pano. Cabe na perfeição ao lado da minha cama sem alterar a disposição do quarto e gostei!



Depois, a minha irmã emprestou-me a cama de grades que foi dos meus sobrinhos e que já tem quase 20 anos mas está impecável. 
Eu tratei de comprar a protecção de grades, o mobile musical e o lençol de baixo tudo a condizer. Tenho também um mosquiteiro. É tudo giro, muito giro, com tigres e cores bonitas. Fiquei mega satisfeita por comprar e montar as coisas. 


Mas, há sempre uma mas, falta apenas comprar um colchão novo e falta ainda uma calha para a grade lateral subir e baixar que ficou na casa da comadre da minha irmã e que ela ainda não foi à procura. Fosga-se que esta saga não acaba e não tenho este pormenor terminado para a chegada do bebe...pffff...               




quinta-feira, 23 de julho de 2015

Blogoscoisa!



Anda tudo de férias?
Não sei se é impressão minha mas anda tudo muito parado...
Eu ainda trabalho, nem férias nem baixa, espero que por pouco tempo!



segunda-feira, 20 de julho de 2015

Criopreservação das célualas estaminais


Este é um daqueles assuntos controversos, com opiniões divididas entre o positivo e o negativo.
Já li imenso, desde blogues, artigos, sites de criopreservação, o portal da saúde, a ordem dos médicos....enfim, um sem numero de informações, uns contra e outros a favor.
Eu tenho o meu kit pois fui a um workshop da Criostemanial onde o kit era grátis. Aproveitei sem compromisso algum e só depois é que conversei com o mais-que-tudo, com as pessoas que me rodeiam e fui pesquisar tudo. Até porque realmente a informação nesse workshop foi muito baixa e confusa (para uma primeira vez).
Nesta minha pesquisa cheguei a uma encruzilhada: os médicos não deveriam ser os primeiros a incentivar? Então porque são contra? E os enfermeiros? Isto realmente pode salvar uma vida ou é apenas um negócio de milhões?
Pois...
É impressionante todo o marketing à volta deste tema e a pressão que fazem nas gravidas. Aproveitam-se dos nossas hormonas mais sensíveis e neste caso é necessário termos um discernimento maior para tomar uma decisão como esta.
Para mim, a crioperservação é como um seguro de saúde em que os pais esperam nunca vir a precisar. É certo que a ciência avança e irá avançar muito nos próximos 25 anos, no entanto, e por toda a informação que recolhi, não me perece ser a solução garantida para todos os problemas de saúde no futuro.
Fala-se muito na leucemia, no entanto se a criança tiver leucemia as células do cordão umbilical serão células leucémicas clonais que nada irão contribuir para a cura na criança. E o bebé quando nasce precisa do sangue do cordão, com as respectivas células. No corpo humano ao longo da nossa vida, existem outras fontes de células estaminais adultas, como a medula óssea, mucosa nasal, sangue periférico, menstruação, córnea, retina, polpa dentária, fígado, pele, tracto gastrointestinal, pâncreas e tecido adiposo.
Posto isto e muito mais, não vamos fazer a recolha de células do cordão. Espero estar a tomar a decisão mais acertada de acordo com a minha mente e coração e nunca, mas nunca me arrepender no futuro...










sexta-feira, 17 de julho de 2015

Lua, lua lua


Eu acredito na lua e que ela exerce poder sobre os partos.
É uma realidade que a menstruação é lunar e que esta também interfere com os animais, vegetação e inclusive há teorias sobre os cortes de cabelo em cada fase da lua.
Há uns meses atrás fui verificar a minha data de nascimento de acordo com a fase da lua, bem como a dos meus sobrinhos e bateu certo. Ando a reparar nas gravidas que me rodeiam que elas têm os filhos nas mudanças da luas, e com este fenómeno eu acredito piamente que é nas mudanças da lua que nascem mais bebes e geralmente na lua cheia as maternidades costumam encher.
Posto isto ando com mais atenção às luas do que nunca, e já reparei que na mudança da lua (principalmente para lua cheia) o meu feijãozinho mexe-se imenso o dia todo. É uma revolução cá dentro, costumo eu dizer!
Posto isto, fui contar as minhas luas cheias de gravidez e cheguei à conclusão que era bem giro que o meu nascesse às 39 semanas na minha nona lua cheia. Se bem que por outro lado, ele há-de nascer quando quiser, e se ele quisesse sair mais cedo é que era bom, para ficar logo despachada...vamos lá ver!





quinta-feira, 16 de julho de 2015

Avé: É preciso libertar as mães


"É preciso libertar as mães das teorias. É preciso libertar as mães das tabelas com horas. Das aplicações de telemóvel que apitam a avisar que é hora do bebé comer. Ou de mudar a fralda. Ou de dormir. É preciso libertar as mães dos palpites e conselhos que as fragilizam. Dos “especialistas” e seus métodos “infalíveis”. De todos aqueles que paternalisticamente lhes dizem, ainda que mais ou menos subtilmente, que estão a fazer tudo mal.
É preciso libertar as mães da pressão de que têm que saber logo tudo. Ou que têm que acertar à primeira.
É preciso libertar as mães da ideia de que os seus bebés não sabem nada. De que precisam de ser orientados em tudo. De que os bebés não sabem o que é melhor para eles.
Os bebés sabem sim o que é melhor para eles. E o melhor para eles em quase todas as situações é estar junto à mãe. Por isso o pedem.
É preciso libertar as mães da ideia de que o bebé precisa de “aprender a dormir”. Ou a “autoconsolar-se”. Ou que é preciso incentivar o bebé a ser autónomo mal sai da barriga.
Sim, o bebé será autónomo um dia. Provavelmente no dia em que deixará também de ser isso mesmo: um bebé. (e esse tempo chega tantas vezes rápido demais)
Mas, para já, este é o tempo para estarem juntos. Os bebés humanos não são, por determinação biológica, autónomos. Eles precisam das mães.
Para já, é preciso dizer às mães que os bebés precisam delas porque é mesmo assim. Não porque a mãe esteja a fazer algo de errado. E é preciso libertar as mães do medo dos “vícios e das manhas” para que o colo que o bebé lhes pede não lhes pareça uma prisão.
É preciso libertar as mães de quem acha, mais ou menos dissimuladamente, que os bebés são pequenos seres manipuladores. É preciso libertar as mães da pressão “para não ceder”. É preciso libertar as mães da ideia de que um choro de fome é mais importante que um choro assustado que pede colo ou aconchego no meio da noite.
E é preciso.. não… é urgente libertar as mães da desconfiança para com os seus bebés.
Porque ninguém se apaixona desconfiando. 

Porque no fundo, o que é preciso é libertar o coração das mães. Só assim, sem medos nem reservas, o coração das mães poderá ser tão inocente como o coração dos seus bebés.

Então depois, depois de libertarmos o coração das mães, é preciso libertar-lhes os braços. Libertá-los das tarefas domésticas que possam ser feitas por outros. Libertá-los da pilha de roupa para engomar. Libertá-los das visitas que esperam lanche.
Libertar os braços das mães é urgente.
Porque se os braços das mães estiverem libertos, elas terão muito mais vontade de os colocar em volta dos seus bebés.
E o olhar das mães. Também é preciso libertá-lo porque, para que tudo melhore, as mães precisam de um olhar disponível para os seus bebés. Nenhum livro, nenhum manual de instruções, poderá alguma vez falar do nosso bebé, como nos falam os seus pezinhos, as mãos, as bolhinhas no canto da boca, as caretas quando está zangado, a testa franzida quando está a ficar com sono, os estalinhos da língua quando quer mamar ou os barulhinhos que faz enquanto dorme.
As respostas estão todas ali. É ali que devemos procurá-las.
É preciso libertar as mães.
Porque quando uma mãe é finalmente libertada de tudo o que não a ajuda a ligar-se ao seu bebé, acontece a magia.
Acontece a confiança para fazer o que se acha melhor.
Acontecem as respostas às perguntas que nos atormentam: Será que tem fome? Será que tem sono? … Será que eu vou ser capaz?
Sim as respostas chegam.
Mas só, quando, finalmente em liberdade, as mães conseguem escutar e entender a linguagem secreta entre si e os seus bebés.
E saberão que ser mãe não é uma lista de tarefas.
Não é um método.
Não são certos nem errados.
Somos nós.
Diferentes, é certo.
Com medo, por vezes.
Mas ainda assim.
Nós.
Inteiras. Confiantes.
Nós com o nosso bebé nos braços."





quarta-feira, 15 de julho de 2015

Com e sem solução



As dores nos calcanhares já começam a ser insuportáveis. não consigo bater pernas num Shopping sem me sentar a meio por causa dos pés. Não consigo estar muito tempo a fazer compras no supermercado, a arrumar a casa toda, a passear.... Fosga-se ainda falta um mês e não há solução para tal...

Já para outro problemita há solução e a minha obstetra é tão prática que eu adoro!!!!
Ora bem, é certo que as grávidas transpiram imenso e que a nossa flora anda toda marada, também é sabido que temos um corrimento abundante como nunca antes visto... Ora se isto acontece é natural que as cuecas fiquem encharcadas e uma pessoa chega ao final do dia "a meter nojo" (eu chego a casa e vou-me logo lavar) e pode criar assaduras, infecções e comichões.
A solução passa por lavar com uma solução vaginal, colocar creme calmante, trocar de cuecas a meio do dia (todas as mulheres que têm corrimento deviam fazê-lo, independentemente de estarem gravidas, pois pode prevenir o mau estar que já descrevi acima) e NUNCA, mas nunca usar pensos diários, pois estes não deixam respirar a pele o que faz com que o corrimento aumente e consequentemente as assaduras, infecções e comichões...

Aprendi ontem na consulta de vigilância da gravidez, tem lógica e vou seguir à risca as indicações da minha querida obstetra!



sexta-feira, 10 de julho de 2015

9 Julho


Ontem foi um dia super importante. Tudo aconteceu ontem, com tantos dias da semana/mês/ano e tudo de bom e de importante resolveu acontecer ontem!

1 - Logo de manhã, os senhores vieram montar os vidros na minha marquise. FINALMENTE tenho uma marquise e finalmente terminaram as obras!
2 - O meu pai também andou a rebaixar a entrada da garagem e quando cheguei a casa já podia (ao fim de uma semana) arrumar de novo o carro lá dentro.
3 - o mais-que-tudo foi a tribunal por causa desta situação e ganhou! A partir da próxima semana já pode voltar a passar os fins-de-semana de 15 em 15 dias com a filha, como manda a lei. Desde Novembro que isto não acontecia... Gostava de ter sido uma mosca para estar lá dentro e ouvir a juíza e a promotora a darem na orelhas à mãe. Ele disse que elas foram brutas, mas a mãe estava mesmo a precisar de uma boa ensaboadela. Que ridículo fazer gastar o dinheiro dos contribuintes por uma birra, por causa de um cão. Toma e embrulha!
4 - 5 - 6 - 7 - A minha mãe foi fazer exames médicos, a minha sogra também, o tio do mais-que-tudo ía ser operado mas adiaram (logo, não era grave), o meu pai já está melhor dos efeitos da operação de urgência na semana passada.... uffff que canseira!
8 - Ontem foi dia dos Muse, nós tínhamos só um bilhete então eu vendi em 10min (meu record de vendas)!!! Vi um pouco na tv, e já está bom! É que com esta pança já é impossível...

E, por último e o mais importante:
9 - Eu fui fazer a última grande ecografia, a das 32 semanas, (32: OMG está quase)! Está tudo normal, todos os valores e medições. O miúdo já manda de peso 2.226kg, está no percentil 80. A médica que fez a eco disse que ele continua cabeçudo e nem é gordo mas sim comprido. Se ele continuar assim nasce desde os 3500kg aos 4000kg. Eu pensei logo (cabeçudo????? 4Kg????? estou fodida na hora do parto...ai-jasus-minha-nossa-senhora!!!)
Gozámos o momento, estávamos os dois felizes, a médica fez eco normal e passava para 3D quando via a carinha dele, para poder tirar foto, mas o gajo não gosta cá destas merdas então lembrou-se de tapar a cara com o cordão umbilical, as mãos na cara, as mãos nos pés ao pé da cara e pardais ao ninho! Vimos o corpo todo, ouvimos o coração, vimos até as orelhas, e está tudo bem!






Pronto agora estou ansiosa por vê-lo cá fora e tê-lo nos meus braços...




quinta-feira, 9 de julho de 2015

Falta de Sexo



Fez-se luz!
Já descobri porque é o meu chefe anda intragável.
O problema não se deve apenas às minhas hormonas (mas contribuem bastante para que haja conflito e faiscas), o problema é que ele separou-se da maluca da mulher e agora anda com falta de sexo.
Dasssssss espero que arranje namorada depressa, assim não dá!




quarta-feira, 8 de julho de 2015

É a vida...



...morreu a senhora que me ensinou, quando criança, um truque infalível.

Eu nunca me esqueci e uso sempre: quando se corta alho ou cebola, nunca lavar as mãos esfregando-as mas sim colocá las na vertical debaixo de água a correr, bem como a faca. A água passa e leva consigo os cheiros, as mãos e a faca passados uns segundos ficam sem cheiro nenhum.

Magia!




segunda-feira, 6 de julho de 2015

A minha obra de arte!


Et Voilá:



Comecei na semana passada por pintar a árvore e as maçãs, depois não tive mais tempo nem vontade para retomar os trabalhos até porque ainda nem tinha decidido a cor dos mochos. 
Depois de pensar, pesquisar e colocar num papel quais as cores que eu queria combinar mediante aquelas que tinha, neste fim-de-semana voltei em grande e recomecei: primeiro as folhas, de seguida os mochos e por ultimo os olhos! Foi estafante para os meus pés (agora ando com um problema do carapau: doem-me os calcanhares se estou muito tempo de pé...dores horríveis) então tinha de descansar uma hora para depois bombar outra vez...

Foi cansativo mas fiquei super feliz com o resultado! 
Eu prometi-me que ía fazer uma árvore com mochos, sozinha e sem ajudas, entretida no meu mundo com tintas, pincéis, bancos, escadotes, água, hormonas, paciência e gatos a dormirem ao pé de mim enquanto eu trabalhava...Não sou artista, portanto não está prefeito, mas também não era para ficar prefeito, era para ficar à minha maneira! Tirei ideias da net, mas o resultado final é meu, não é cópia de nada nem de ninguém.

Adorei! Adoro!




quinta-feira, 2 de julho de 2015

Eis o que me apetece gritar:


  • Não me contem histórias tenebrosas de partos e pós-partos, nem de cortes e pontos, nem de pneus e dores e recuperação.... Eu quero ouvir histórias felizes.
  • Não me venham com a conversa de que quando parir é que vão ser elas, do cansaço e das noite não dormidas, dos choros e afins... Para isso estou cá eu para viver e aprender à minha maneira, como li na "biblia" e acompanhada por uma grande amiga que tenho a sorte de ser conselheira de amamentação.
  • Nem ousem em falar de segundos filhos, por-amor-à-santa. Sim, diz que há a chamada amnésia!!!!
  • Ai e tal e que os bebés apanham manhas e manias e cenas... pfffff
  • Nem pensem que a amamentação vai ser uma espectáculo publico, já disse ao mais-que-tudo e vou fincar o pé na minha decisão: a hora de amamentar é um momento meu e do bebé, não é para as visitas/famílias meterem o bedelho.
  • Queria tanto, mas tanto não ter visitas na maternidade. Só queria lá o mais-que-tudo (óbvio) e a minha irmã (porque mamãe estará de férias nessa altura). 

Graças aos céus que a enfermeira das aulas de preparação para o parto é cá das minhas e vai dizendo tudo o que eu quero que o mais-que-tudo oiça!
Mas a ansiedade, para que tudo corra como eu quero, é tanta que o que me vem à cabeça logo é: ide à badamerda (ainda não aprendi a mandar à merda mentalmente e de sorriso na cara), não quero palpites alheios, não quero imposições alheias, não quero pressões de nenhum tipo. Cada um é como cada qual e eu irei aprender como cuidar/criar o meu filho, sim, porque o instinto maternal é das melhores coisas que temos. Isso e fazer ouvidos moucos também!




quarta-feira, 1 de julho de 2015

Socorro


Não aguento mais....o meu chefe anda insuportável e eu não tenho paciência.
Hoje já me chateou imenso logo de manhã que até fiquei com as pulsações aceleradas.






Não sei o que faça para me segurar...quero fugir daqui.