Os olhos mais lindos do mundo

A cor dos olhos do bebé é influenciada pela herança genética (dos genes transmitidos pela mãe e pelo pai) e pela quantidade de melanina (pigmento castanho ou preto cujo tipo e quantidade está codificada nos genes) encontrada na íris.

Cada pessoa tem duas cópias do mesmo gene – um fornecido pela mãe e outro pelo pai. A cópia dos genes resulta da fusão dos núcleos do óvulo e do espermatozoide após a fecundação e é onde se encontra o material genético com que cada um dos progenitores contribui para a formação do embrião.

Assim, o bebé pode ter duas cópias iguais (castanho-castanho) ou diferentes (castanho-azul), consoante os genes transmitidos pelos pais que, por sua vez, carregam a herança genética dos seus próprios antepassados.

A cor dos olhos é controlada por, pelo menos, três genes apesar de os investigadores ainda só compreenderem o papel de dois deles. A determinação da cor dos olhos é um processo extremamente complexo e há diversas condicionantes e combinações genéticas que podem influenciar a cor final.

Para que a cor final dos olhos se estabeleça, estes devem estar expostos à luz natural e, por isso, os recém-nascidos têm os olhos azuis ou acinzentados, habituados a um mundo de penumbra, que vão mudando de cor ao longo dos primeiros meses de vida.

Quanto mais melanina, mais escura será a cor dos olhos, da pele e do cabelo. Se os pais tiverem ambos olhos castanhos, é natural que os seus filhos tenham a mesma cor. Contudo, pode acontecer haver uma influência genética de um antepassado e a criança “herdar” uma cor diferente.

Se a presença de melanina na íris for reduzida, o bebé terá olhos azuis. Se for maior, a cor dos olhos será verde ou avelã. Quando há grande produção de melanina, os olhos são castanhos, cor predominante sobre o verde ou o azul e, por isso, mais comum. A cor menos comum é o verde.