sexta-feira, 7 de março de 2014

Nem de propósito, xiça!



Na passada sexta fui beber um café a casa de um casal amigo, depois ao sair para o nosso "spot" habitual eu sugeri que fossemos pelos bairros para evitar policia. O meu amigo contrapôs e então tudo bem lá fomos pela auto-estrada já que não se paga e sai-se logo à porta, era mais rápido.
Eu como só não adivinho o euro milhões, fomos (os dois carros) mandados parar em operação stop. Eu ía sozinha no meu carro, não tinha bebido nicles e tenho toda a documentação em dia portanto eu estava na boa. Qual não foi o meu espanto quando abro a janela e vejo quem é o senhor agente de autoridade: nem mais nem menos do que um ex-namorado. A minha cara deve ter sido um misto de autênticos sentimentos de supresa-susto-jasus-tu?-por-aqui?, aliás só filmado porque sinceramente nem sei que cara fiz, mas a dele foi claramente de "raios-ma-partam-que-tinha-logo-de-ser-esta-gaja". Pediu-me identificação - eu dei após o que me pareceu uma eternidade à procura da carteira dentro da mala. Pediu os documentos do carro - eu dei. Foi ver o selo do seguro e inspecção - estava tudo em ordem. Perguntou sobre bebidas alcoólicas - eu disse que não tinha bebido nada. Boa noite pode seguir.
Ainda a tremelicar lá me fui embora e nisto desmancho-me a rir às gargalhadas, sozinha, da situação em si. Nunca esperei que fosse mandada parar por ele, aliás, eu nem sabia que ele fazia parte dessa divisão autoritária pois sempre vendeu a ideia de ser da PJ.
Ora aqui está a questão.
Qual é a diferença social/moral de ser PJ ou GNR? Para mim, nenhuma. Não vejo qual a necessidade de mentir e de deixar levar ao engano acerca da profissão. É tão válido e honesto ser uma coisa ou outra. Ou quem é da PJ tem um estatuto mais elevado do que da GNR? Para mim ambos servem a sociedade e tanto me faz.




24 comentários:

  1. Mas era mais chique ser da PJ... acha ele :P
    Isso é que foi azar, bolas!

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  2. Estigmas que muitas das vezes...os próprios colegas criam entre si.
    Para mim tanto há gente honesta na PJ, como na PSP como na GNR...tenho é o azar de conhecer o lado desonesto, corrupto, e do belo "fare niente"...tanto de uns como de outros...
    Regime de execeção porquê?! São tão (são menos, muito menos!) trabalhadores do que eu...

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  3. Ahahah que barraca, imagino a tua cara :P

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  4. Moral da história: o mundo é demasiado pequeno e a mentira tem perna curta.

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  5. Isso não é admissível, aldrabice pura.

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  6. Então e o amigo? Teve problemas? Ou no meio do bloqueio mental ao veres o ex arrancaste direito a casa e esqueceste-te dele??? eheheh

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    1. Nada, parámos os dois carros ao mesmo tempo e arrancámos os dois ao mesmo tempo! Foi coincidência, mas se não fosse, um esperava sempre pelo outro ;)

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  7. Depois de reflectir se haveria de opinar ou nao este texto resolvi esclarecer a questão (dado que amigos em comum lêm este blog que por sinal costuma ter algumas curiosidades interessantes e até é divertido de ler, e depressa chegaram á conclusão do que se tratava) para esclarecer alguém com ideias iluminadas. Ninguém vendeu ideia nenhuma. Simplesmente não lhe contaram a vida toda para evitar eventualmente situações constrangedoras (como acabou por acontecer. Detesto que duvidem de mim e abomino perseguições) Prefiro que me façam esperas á porta de casa do que á porta do trabalho. Se ficou com a ideia de que o namorado era da pj não foi pq lho disseram de certeza. Sabia que existem mais entidades de investigação para além da pj? É verdade, existem. E o que eu lá andava a fazer, como lhe disse, é classificado. E aliás, metade das pessoas que frequentam o spot onde costuma ir aos fins de semana á noite, sabe exactamente o que faço. Pelos vistos passou ao lado. So corrobora a minha tese de que afinal eu não estava enganado e fiz bem em afastar-me de uma coisa que provavelmente me ia arranjar problemas futuramente. Espero que tenha ficado esclarecida desta vez.

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    1. Sim, muito esclarecida, obrigada.
      Essa dos amigos em comum é que desconhecia...ora que sejam todos bem-vindos!
      Agora explico eu: não fiz este post de uma maneira depreciativa mas sim e apenas pela coincidência da situação em si.
      Como me lêem e se calhar até já me vão conhecendo, logo, já sabem que não sou do tipo de arranjar problemas com ninguém, aliás até fujo deles. Muitas coisas deixo-as nas entrelinhas para evitar este tipo de insinuações, por outro lado este canto é meu e eu escrevo quando e o que bem me apetece.
      Nunca tinha referido nada acerca desta pessoa e não o faria (porque águas passadas não movem moinhos) se não fosse a cena caricata que aconteceu.
      O mundo é uma ervilha, as pessoas falam comigo e sim, no meu spot as pessoas sabem...eu também já sabia...

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  8. Eh pá, isso é que é ter azar arre..

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  9. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  10. wooow, que cena fora :s como ficou as coisas depois?

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  11. Acho que os cargos diferem nas funções desempenhadas. Não sei qual é que dá mais estatuto ou menos.
    Eu nunca fui parada pela polícia, mas acho que se fosse ficava super nervosa e se fosse um ex namorado, não sei como seria

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