Na sexta à noite a minha irmã ligou-me aos prantos. O meu coração disparou de susto em que só pensei na minha mãe-pai-sobrinho-sobrinha...felizmente não foi nada com eles. Foi uma gata. A gata quase adoptiva da minha irmã, que eles adoram, e que ela retribui com presentes de bichos mortos à porta de casa.
A gata tem dona, mas a dona-filha-de-uma-grandessíssima-vaca-parida não liga puto à gata e a pobre da bichinha já andou com o olho inchado, o rabo com falta de pelo e agora era a pata. Uma ferida impressionável na pata que nem quero descrever. A minha irmã perguntou se eu podia ficar com a menina, eu meia relutante lá acedi, mas depois ela foi colocar a gata na casa por cima da minha que está vazia.
Arranjei-lhe duas camas, areia, uma tenda que era da minha sobrinha, tem um quarto à maneira! Fui com ela ao veterinário, foi sedada, suturada, desparasitada e ando a dar-lhe antibiótico. O penso, arrancou-o na primeira noite mas os pontos estão porreiros.
É a gata mais mansa e doce alguma vez vista. Faz muito ronron, vai para o nosso colo (e ela a mim nem me conhecia), vê-se que já está feliz pois já não tem dores e nem mia! Apaixonei-me!
Agora nós (eu, minha mãe, irmã, cunhado e sobrinha) revezamo-nos nas visitas durante o dia, porque enquanto tiver de "abat-jour" não a quero em contacto com os meus gatos, vai levar o seu tempo de habituação e vai ser com calma. Esta gata já sofreu muito na sua curta vida, mas agora chegou a hora de ser feliz e ter um lar e uma dona 5*: Eu!