O meu pai é muito especial em termos de feitio...
Há muito rancor...muita dor...e eu nem percebo o porquê!
Só as aparências e o dinheiro importam. Mas e a felicidade???? Onde é que fica????
Não fica, porque para ele não interessa...ele é um bloco de gelo, afasta todos os que o rodeiam...uma amiga diz que tem coração, mas está envolvido em camadas de celofane!!! LOL
Ele precisa de tempo e eu também, mas eu é que terei de dar o braço a torcer, como sempre!É uma relação amor/ódio!Porque tudo o que não seja feito à maneira dele é um desgosto...Nunca ninguém me fez Chorar tanto quanto ele bolas!
E quem é que disse que a vida era feita de decisões fáceis??
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
as long as i keep smilling
once up on the time...
there was a dreamer litle girl, blá blá blá, blá blá blá...
there was a dreamer litle girl, blá blá blá, blá blá blá...
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Batem leve, levemente, como quem chama por mim...
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim...
É talvez a ventania;
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento, com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
de uns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
- depois em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos... enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza...
– e cai no meu coração.
Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909
.
como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim...
É talvez a ventania;
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento, com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
de uns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
- depois em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos... enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza...
– e cai no meu coração.
Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
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Há dias em que me apetece desaparecer e enfiar-me num buraco até as horas passarem...dedico-me ao trabalho para não pensar no k me faz sofrer e para pensar no que faz bem...nunca pensei em dizer isto, mas hoje em dia até gosto de trabalhar naquela empresa...vou continuar a trabalhar naquela empresa...vou-me dedicar mais ainda, vou-me dedicar à minha felicidade...tenho de mudar a minha vida...hoje é o dia, e amanhã será outro dia...
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
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